Os últimos meses não têm sido fáceis de levar. Envolta num remoinho de sentimentos que mais se assemelha a um tornado, tenho tentado manter a minha "sanidade" sentimental intacta. Tem sido muita coisa em pouco tempo... ao mesmo tempo.
Quando nos deparamos em momentos da nossa vida, que mais parecem pequenos pedaços de insanidade social e sentimental, muitas vezes sentimos-nos a descair para esse lado da insanidade, quase a nos deixamos levar para o meio da solidão, isolando-nos do mundo, chorando sozinhos e deixando de acreditar.
A minha mãe sempre foi muito crítica em relação à importância que eu sempre dei aos meus amigos - parece que a estou a ouvir - "Tu dás muito de ti aos amigos. Dás demais! Nisso sais ao teu pai..." - e é verdade. Hoje entendo muito melhor essa protecção desmedida que ela, à maneira dela me tentava dar. Porque perdermos um amigo "para a vida, e não por uma fatalidade, é uma dor dilacerante" (Daniela Arrais in don´t touch my moleskine)
E porque é que doí tanto?
Porque os amigos nós deixamos entrar na nossa vida, na nossa intimidade. Não é o mesmo que a família, esses estão lá com ou sem nós querermos. Mas os amigos são a "família do coração", somos nós que o colocamos na nossa vida. E quando eles nos magoam ou desaparecem nos momentos que mais precisamos deles, a dor é grande! Porque esse amigo é fruto de uma decisão nossa!
E isso conduz-nos a uma montanha russa de perguntas e divagação para tentar explicar, em último grau, uma "má decisão" que tivemos - a de deixar essa pessoa entrar na nossa vida e permanecer o tempo que permaneceu.
Mas os tornados e as viagens de montanha russa não duram para sempre. E mais, aprendemos que nos fartamos!
Quando nos deparamos em momentos da nossa vida, que mais parecem pequenos pedaços de insanidade social e sentimental, muitas vezes sentimos-nos a descair para esse lado da insanidade, quase a nos deixamos levar para o meio da solidão, isolando-nos do mundo, chorando sozinhos e deixando de acreditar.
A minha mãe sempre foi muito crítica em relação à importância que eu sempre dei aos meus amigos - parece que a estou a ouvir - "Tu dás muito de ti aos amigos. Dás demais! Nisso sais ao teu pai..." - e é verdade. Hoje entendo muito melhor essa protecção desmedida que ela, à maneira dela me tentava dar. Porque perdermos um amigo "para a vida, e não por uma fatalidade, é uma dor dilacerante" (Daniela Arrais in don´t touch my moleskine)
E porque é que doí tanto?
Porque os amigos nós deixamos entrar na nossa vida, na nossa intimidade. Não é o mesmo que a família, esses estão lá com ou sem nós querermos. Mas os amigos são a "família do coração", somos nós que o colocamos na nossa vida. E quando eles nos magoam ou desaparecem nos momentos que mais precisamos deles, a dor é grande! Porque esse amigo é fruto de uma decisão nossa!
E isso conduz-nos a uma montanha russa de perguntas e divagação para tentar explicar, em último grau, uma "má decisão" que tivemos - a de deixar essa pessoa entrar na nossa vida e permanecer o tempo que permaneceu.
Mas os tornados e as viagens de montanha russa não duram para sempre. E mais, aprendemos que nos fartamos!
"A nossa maior glória não está em não cair, mas em levantar-mo-nos sempre que caímos"
Confúcio
1 comentário:
Meu amor querido, mais vale demorar a abrir os olhos que não os abrir de todo :) Estou orgulhosa de ti e estou a gostar de te ver levantar. E, se caires, eu estou cá para te dar a mão. Porque tu me escolheste e eu a ti, como "família do coração" :)
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