quarta-feira, 7 de abril de 2010

:: ... ::

Semana muito intensa...
Posts como deve de ser, brevemente!

terça-feira, 30 de março de 2010

:: Heima ::

Nunca fui fã de Sigur Ros. Achei sempre que a música deles era muito triste, depressiva até...

Um dia, ele, passou-me os cd's deles no trabalho e eu comecei a ouvi-los enquanto trabalhava. Mas ainda assim não conseguia ouvir muitas músicas seguidas. Até que,outra vez ele, me passou este filme...



E que hei-de dizer... apaixonei-me!
Deixei de ver a música como triste e depressiva, passei a ouvi-la apenas como BONITA, SIMPLES, PURA...

Adoro este documentário, por tudo: pela ideia, pela música, pela fotografia, pelas paisagens...
Despertou em mim não só o gosto pela música de Sigur Ros, mas pela Islândia, por conhecer a Islândia. Como diria outra islandesa conhecer
"emotional landscapes".

sexta-feira, 26 de março de 2010

:: Suspensão da incredulidade ::


Foi uma noite mágica, deliciosa, fantasista, intensa, alegre, nostálgica, doce, salgada, generosa, esplêndida...

"Umas tréguas com a vida, para que permitamos ser atacados por dentro, por nós próprios, no momento em que fechamos os olhos"
(Vinicio Capossela in, Solo Show)

Ainda ontem ouvi de Vinicio Capossela a mais bela frase alguma vez dita por um artista:

"o que acontece aqui no palco, já existe dentro de vocês"

:: evaporar ::

Sinto-me mais leve...

Como ela dizia há uns dias, muitas vezes, infelizmente, há que fechar "gavetas" na nossa vida. E abrir novas...

Tenho andado a tentar fechar algumas (a mais perra ainda não deu), ontem consegui fechar + uma.
É sempre estranho, porque fica um sentimento de perda, mas ao mesmo tempo sabemos que e temos a certeza que não podíamos mais continuar com algo que não é o que procuramos.
Mas no final, sabe tão bem quando nos conseguimos elevar acima de nós próprios e apenas desejamos sinceramente o bem daqueles à nossa volta... e percebemos que é nesse mesmo desejo que encontramos a nossa própria felicidade.

Tempo a gente tem
Quanto a gente dá
Corre o que correr
Custa o que custar

Tempo a gente dá
Quanto a gente tem
Custa o que correr
Corre o que custar

O tempo que eu perdi
Só agora eu sei
Aprender a dar
Foi o que ganhei

E ando ainda atrás
Desse tempo ter
Pude não correr
Dele me encontrar

Ahh não se mexeu
Beija-flor no ar

O rio fica lá
A água é que correu
Chega na maré
Ele vira mar

Como se morrer
Fosse desaguar
Derramar no céu
Se purificar

Ahh deixa pra trás
Sais e minerais, evaporar!

Rodrigo Amarante, Little Joy

quarta-feira, 17 de março de 2010

:: WOOW ::



Não via um concerto assim há muito tempo... E um concerto não me fazia sentir tão bem há muito tempo...
Foi espectacular!!!


[ My six sense tells me that my Dog Days are over...]

domingo, 14 de março de 2010

:: Reflexão ::

Os últimos meses não têm sido fáceis de levar. Envolta num remoinho de sentimentos que mais se assemelha a um tornado, tenho tentado manter a minha "sanidade" sentimental intacta. Tem sido muita coisa em pouco tempo... ao mesmo tempo.

Quando nos deparamos em momentos da nossa vida, que mais parecem pequenos pedaços de insanidade social e sentimental, muitas vezes sentimos-nos a descair para esse lado da insanidade, quase a nos deixamos levar para o meio da solidão, isolando-nos do mundo, chorando sozinhos e deixando de acreditar.

A minha mãe sempre foi muito crítica em relação à importância que eu sempre dei aos meus amigos - parece que a estou a ouvir - "Tu dás muito de ti aos amigos. Dás demais! Nisso sais ao teu pai..." - e é verdade. Hoje entendo muito melhor essa protecção desmedida que ela, à maneira dela me tentava dar. Porque perdermos um amigo "para a vida, e não por uma fatalidade, é uma dor dilacerante" (Daniela Arrais in don´t touch my moleskine)

E porque é que doí tanto?

Porque os amigos nós deixamos entrar na nossa vida, na nossa intimidade. Não é o mesmo que a família, esses estão lá com ou sem nós querermos. Mas os amigos são a "família do coração", somos nós que o colocamos na nossa vida. E quando eles nos magoam ou desaparecem nos momentos que mais precisamos deles, a dor é grande! Porque esse amigo é fruto de uma decisão nossa!
E isso conduz-nos a uma montanha russa de perguntas e divagação para tentar explicar, em último grau, uma "má decisão" que tivemos - a de deixar essa pessoa entrar na nossa vida e permanecer o tempo que permaneceu.


Mas os tornados e as viagens de montanha russa não duram para sempre. E mais, aprendemos que nos fartamos!

"A nossa maior glória não está em não cair, mas em levantar-mo-nos sempre que caímos"
Confúcio

sexta-feira, 12 de março de 2010

:: Rainy days ::

Agora que a chuva parece que nos deu descanso por uns dias, imagens como estas conseguem fazer-me sorrir :)

Baixo Gávea Debaixo D'água from Mellin Videos on Vimeo.